INCESSANTE

Ano

2020/2021

PT

A primeira ideia do grupo foi fazer uma experiência de Safari Virtual, num ambiente de Savana Africana, mas infelizmente para desenvolver um projeto desses com qualidade seria preciso ter filmagens reais de animais selvagens ou fazer modelação 3D dos mesmos, o que para o tempo que dispomos seria tarefa impossível.
A ideia final desenvolvida foi fazer uma experiência virtual, que levasse o utilizador a sentir que estava num estado diferente da existência, proporcionado pelo espaço físico em que se encontrava.
Assim surgiu o conceito principal que exploramos neste trabalho, o conceito de Espaços Liminares.

A imagem associada aos Espaços Liminares está já muito explorada na arquitetura, na arte (instalações, pintura, etc.), assim como em cenografia para teatro e dança.
As imagens habitualmente associadas a este conceito são espaços de transição, sempre vazios e sem vida, desabitados, abandonados, fora de horas (noite), como corredores, salas de espera, parques de estacionamento, corredores hospitalares, etc.
A estética do espaço liminar está relacionada com a sensação de nostalgia e apreensão, a atmosfera pode ser sinistra, inquietante ou assustadora (como o corredor do filme “The Shining” de Stanley Kubrick ou outros espaços semelhantes em filmes de terror).
Visualmente, a estética dos espaços liminares consiste em qualquer sala, espaço ou corredor, grande e vazio, que carregue uma vibração assustadora e inquietante.

EN

The group’s first idea was to do a Virtual Safari experience, in an African Savannah environment, but unfortunately to develop such a quality project it would be necessary to have real footage of wild animals or make 3D modeling of them, which for the time we have it would be an impossible task.
The final idea developed was to create a virtual experience that would make the user feel that he was in a different state of existence, provided by the physical space he was in.
Thus emerged the main concept that we explore in this work, the concept of Liminal Spaces.

The image associated with the Liminal Spaces is already much explored in architecture, in art (installations, painting, etc.), as well as in scenography for theater and dance.
The images usually associated with this concept are transitional spaces, always empty and lifeless, uninhabited, abandoned, out of hours (night), such as corridors, waiting rooms, car parks, hospital corridors, etc.
The aesthetic of liminal space is related to the feeling of nostalgia and apprehension, the atmosphere can be sinister, unsettling or scary (like the corridor in Stanley Kubrick’s movie “The Shining” or other similar spaces in horror films).
Visually, the aesthetic of liminal spaces consists of any room, space or hallway, large and empty, that carries a haunting and unsettling vibe.